Para Ressignificar um Grande Amor, de @akapoeta
Oi gente, tudo bem? Quem acompanha os stories viu que recebemos da Editora Paralela o lançamento do @akapoeta Para ressignificar um grande amor. Fui influenciada positivamente pela minha irmã que é fã do autor. Inclusive já o acompanha há bastante tempo. Então decidi me aventurar 😊
❝todas as plantas deveriam morrer de velhice… e todos os amores também.❞
Para ressignificar um grande amor
Pelo livro ser curtinho podemos pensar que a leitura é rápida e conseguimos terminá-lo no mesmo dia ou no máximo em dois. No entanto, falar sobre amor é algo mais profundo, nos faz relembrar, refletir, e saber em que estágio nos encontramos.
Quem já teve um grande amor que marcou sua vida e o relacionamento terminou sabe que não é fácil passar uma borracha e simplesmente esquecer. Nada é capaz de dissipar tais sentimentos. Faz parte de nossas vidas, concorda? Mas então o que fazer com tudo isso dentro de nós? O que fazer com tantas recordações?
cicatriz (s.f.)
é o que acontece quando rasgam a nossa existência, mesmo que sem querer.
Esse é o objetivo do autor no decorrer do livro. A obra é dividida em 5 partes o que lembra os estágios do luto. Conforme o autor internaliza seus sentimentos e conversa consigo mesmo é possível perceber um amadurecimento e superação do passado.
Algumas pessoas não conseguem ficar sozinhas e logo iniciam um novo relacionamento sem ter curado suas feridas. Tentam apenas preencher o vazio que ficou. Será que isso é sadio? Eu, por exemplo, tive um relacionamento que durou pouco tempo, porém me marcou bastante. Fiquei quase 3 anos sem me envolver com ninguém.
Porém, chega um momento em que é preciso olhar para trás, refletir sobre o que houve, fazer as pazes com o passado e seguir em frente. Quem vamos conhecer no futuro não merece que iniciemos a relação levando fantasmas do passado, concorda? É preciso estar 100% com aquela pessoa.
infinito (s.m./adj.)
é o número de vidas que eu viveria só para te encontrar outra vez.
Como a leitura me marcou
Interessante lermos algo que tem tanto a ver com a gente. Todos nós temos um amor da adolescência, da juventude, ou mesmo de uns anos atrás que nos marcou profundamente. No meu primeiro ano de faculdade conheci alguém de quem gostei muito. Ele era bonito, inteligente, mas pensando bem (hoje) não tínhamos nada a ver um com o outro.
Namoramos durante uns 6 meses. Foi um período um tanto conturbado tanto pra mim quanto pra ele. Pra mim porque eu era muito infantil e sentia ciúmes das amigas dele, do futebol, de quando não telefonava. Já pra ele foi difícil porque mesmo estando comigo, me apresentando para a família, a liberdade era mais importante. Isso rendia muitas discussões.
cumplicidade (s.f.)
é dividir segredos e fazer segredos juntos. é ter a chave do peito do outro.
Voltamos umas duas ou três vezes mas ambos não tínhamos maturidade para fazer dar certo. Foi o pior término da minha vida. As vezes eu pensava que ia morrer de tanto chorar. Parecia que tinha um buraco dentro de mim. Dormia chorando. Ia trabalhar chorando. Comia chorando. Se algo na minha vida foi difícil foi esse término. Quase dois anos para me “recuperar”. Sim, você não leu errado.
Ainda hoje quando penso sinto uma dorzinha no coração. Não pelo relacionamento em si, mas por hoje compreender que fui tão infantil e estraguei tudo. Sabe aqueles momentos da nossa vida que gera arrependimento? Esse é um deles! Hoje estou num relacionamento saudável, onde os dois se esforçam para dar certo e crescemos muito ao longo dos anos.
refúgio (s.m.)
é a sua voz me dizendo que tudo ficaria bem. é quando um abraço abafa o soluço do nosso choro.
Sobre relacionamentos e maturidade
Há discussões as vezes? Com certeza. Que relacionamento não tem? Mas aprendi a construir um boa relação, onde nos respeitamos, compreendemos as necessidades um do outro, buscamos a felicidade mútua, e queremos o bem um do outro. Logo no início brigávamos um pouco porque éramos muito, muito diferentes. O completo oposto na visão de alguns. Com o tempo, no entanto, descobrimos como essas características poderiam ser complementares. O que melhorou significativamente nosso namoro.
Como diz o autor, quando um relacionamento termina passamos por algumas fases. Como se fossem as fases do luto. Se não tivermos autoconhecimento ou não identificarmos cada fase para entender como superá-la, essa dor, angústia, vai seguir como um fantasma nos acompanhando. Cada pessoa tem seu próprio tempo, vivência e experiências, tudo isso influencia no peso que dá ao término.
resgatar (v.)
é quando, nos nossos dias mais sombrios, o universo acende uma luz através do corpo de um desconhecido que em pouco tempo vira alguém especial.
É uma leitura válida para todas as pessoas que já tiveram um relacionamento, que terminaram, que foram deixadas de lado ou abandonadas, ou ainda para aquelas que querem aprender sobre maturidade. Se tiver oportunidade leia!
Agora me diz, conhece a escrita do autor? Já leu algum de seus livros? Qual o seu favorito? Algum término te marcou muito? Antes de ir deixe um comentário 🙂
- Leia também: A cidade dos fantasmas
Até o próximo post, Érika ♡
Nos acompanhe nas redes sociais
Facebook ♡ Instagram ♡ Twitter ♡ Pinterest
Uau, que Blog legal! Muito obrigada por esta recomendação. Lerei e volto aqui pra compartilhar minhas percepções.
Olá Érika, tudo bem?
Já li outra obra do autor e gostei bastante da experiência, então é claro que fiquei curiosa para esse, principalmente por falar de amor e maturidade, duas coisas que são delicadas de falar. Gostei de saber sua opinião a respeito do livro. Tá na minha listinha!
Beijos!
Oi! Que maravilha essa sugestão 🙂 eu amei, já quero ler…
Adorei a leitura, me identifiquei logo com o post, muitas vezes, mesmo sem pensar, sem má intenção acabei entrando em outro relacionamento justamente para esquecer de um ex sentimento. Muito injusto da minha parte!
Verdade existem pessoas que não gostam de ficar sozinha, termina um relacionamento, e já partem pra outro, as vezes é preciso está um pouco só pra refletir o que se passou, é um livro bastante interessante, gostei muito do livro bjs.
Não conhecia o autor, achei a premissa do livro resenhado bem interessante, pois parece levar a diferentes reflexões.