Adolescente romântica

Quisera eu Voltar a ser Aquela Adolescente Romântica

Oi gente, como vocês estão? Sempre sumo, mas logo volto. Semana passada foi bem corrida por causa da faculdade, muitos trabalhos para entregar e conteúdo para estudar. No meio dessa correria toda, voltei a escrever pequenos versos. Tal como fazia na adolescência.

Quando me perguntam se eu voltaria no tempo, já pensei diversas vezes qual fase sinto mais nostalgia. As vezes lembro das brincadeiras com meus amigos na rua, jogar bets, alerta, esconde-esconde, queimada (que rendeu vários roxos nas minhas costas haha), subir num pé de manga e ficar lá em cima sentada admirando o quão alto consegui subir.

E claro, não poderiam faltar os banhos de chuva. Foram vários e vários ao longo dos anos. Chuva fininha, chuva forte, e aquela sensação de que seríamos crianças para sempre. Acredito que realmente me diverti em meio a diversidade de crianças que conheci, principalmente por me mudar de cidade de tempos em tempos.

Por outro lado, a adolescência, foi quando tomei gosto pelas palavras. Transformar tantos sentimentos em palavras sempre me trouxe um certo conforto. O papel não questiona, não vai embora, não tem pressa, simplesmente está ali, esperando que você conte todas as suas inseguranças, seus amores, esperanças, e que seja honesta em cada palavra desenhada. Está ali pronto para te ouvir, ou te ler.

Por causa do meu aniversário, estava limpando a casa e encontrei os meus cadernos antigos. Aqueles que me faziam companhia em noites estreladas, em noites nubladas, e em noites que apenas músicas antigas ecoavam pelo quarto. É tão engraçado recordar todo o romance que trago dentro de mim ao longo dos anos.

Consigo lembrar de um bilhete que deixaram dentro do meu caderno na 7ª série, do passeio na garupa da bicicleta, de um CD com músicas que ganhei, de alguém que conheci num verão, de outro alguém que se esbarrou em mim numa praça, um café dividido, uma conversa na beira do lago, uma caminhada pela praia, são tantos momentos que alimentam a Érika adolescente, que me sinto boba, como se estivesse revivendo tudo outra vez.

Foi assim que tive a ideia de compartilhar um Diário de Escrita lá no Threads, mostrando alguns desses versos. Uns mais profundos, outros cheios de recordações, mas todos igualmente com a minha identidade. Com tudo o que senti vivenciando cada momento. Aquela vez que pedi uma música da Debbie Gibson na rádio para alguém que gostava, mesmo sabendo que ele não ia ouvir.

Numa festa junina, onde escrevi um correio elegante mas não tive coragem de entregar. Na pracinha quando ele passou perto de mim, mas não consegui dizer “oi”. Aquela sexta-feira que ele suavemente me beijou a testa. Naquele dia quando embarcamos no ônibus e ele pegou na minha mão pela primeira vez e senti borboletas no estômago…

Que saudades daquela Érika, me fazia tão sonhadora, tão criativa, e tão platônica.

Bom, trouxe aqui para o blog, espero que gostem de ler tanto quanto gostei de escrevê-los ♡



Nos seus olhos, sinto a profundidade que me consome, onde me perco sem resistência. É como ser sugada pelo oceano e submergir completamente.



Esta noite tive um sonho. Sonhei que caminhávamos pela cidade, percorrendo suas ruas em silêncio. Chegamos a um lago sereno e nos sentamos em um banco à sombra, contemplando o espelho d’água. Os pássaros sobrevoavam o parque, e o céu azul se estendia, infinito. Era um dia digno de ser imortalizado em uma pintura.



As pessoas que nos conquistam costumam ter algo que hipnotiza. Em você é o sorriso. Aquele mesmo sorriso que me fez sentir borboletas no estômago quando te conheci. Hoje, quando relembro, sinto as mãos suarem, o coração bater acelerado, e percebo a mesma insegurança de quando era adolescente.



Ontem, ouvi a sua música favorita. Sempre pensei que todo casal precisa ter uma canção. Aquela que os faça sentir um frio na barriga, que os relembre quando se conheceram, e o mais importante, que os mantenha ainda mais apaixonados. Qual será a nossa música?



Caminhar pela praia, os pés afundando na areia, sentindo a brisa que balança meus cabelos e vendo os primeiros raios de sol, de alguma maneira fez com que eu sentisse você mais perto, como se o mar sussurrasse sua presença. Sei o quanto gostaria de estar aqui, compartilhando esse momento.



Desde a adolescência, sempre vi andar na garupa de uma bicicleta como um dos gestos mais românticos. Compartilhar aquele momento, observar juntos a mesma paisagem, sentir a brisa no rosto, o cuidado para manter o equilíbrio. Tudo parece parar por um instante, como se o mundo fosse só para nós.



Revendo as fotos do colégio, encontrei uma da quadra onde jogávamos handebol. Me lembrei daquele intervalo, quando eu estava distraída, sentada nas escadas, conversando, e você apareceu de repente. Sua voz sempre se destacava. Senti um frio na barriga e perdi o ar quando a minha amiga apontou você.



E foi então que percebi que tudo o que eu precisava era me sentir segura. Saber que faço parte da sua vida e compreender que o seu coração é meu, assim como o meu tem sido seu desde o primeiro dia.



Sempre fui apaixonada por músicas antigas, e quando nos conhecemos, descobri que esse era um gosto que tínhamos em comum. Lembro das nossas conversas na calçada, das risadas, e de como a música sempre estava presente. Um dia, você me surpreendeu com um CD. O primeiro presente pensado especialmente para mim. Ainda hoje, ouço todas aquelas músicas.

“Quisera eu voltar a ser aquela adolescente romântica, que transformava cada pôr-do-sol, cada chuva fina, cada música, cada bilhetinho, cada suspiro, e cada olhar em poesia eterna.” (o que deu origem ao título do post)

Qual é o seu favorito? Conta aqui nos comentários. Leia outros textos que escrevi 🙂

Um abraço, Érika ♡


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3 Comentários

  1. Oi Erika! Tudo cheio de Romance e fantasia. A Adolescência é sempre um momento magico de transição, até que queria voltar no tempo e ser um pouco mais jovem, mas passar pela adolescência não rsrsrs, meus momentos românticos mesmo, vivi depois dela. Bjocas!

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