Ruth Ware – Saiba quem é a Autora do Thriller One by One
Oi gente, tudo bem? Quem me acompanha sabe que sou fã de alguns autores desde sempre. Entre eles Sidney Sheldon, Agatha Christie, Harlan Coben, Tana French, Lucy Foley, Søren Sveistrup, Jo Nesbø e, claro, Ruth Ware.
Desde que li A mulher na cabine 10 sua escrita me conquistou. A autora consegue trazer plots e quando menos esperamos ficamos sem ar como os personagens. Sua característica marcante é causar claustrofobia. Uma casa no meio da floresta. Um navio em alto mar. Uma mansão em meio a nevasca. Um vilarejo abandonado no litoral. Um chalé nos Alpes franceses. Uma verdadeira aventura!
Sempre que compartilho os livros da Ruth Ware recebo perguntas. Então vim contar um pouquinho sobre ela, ok?
Quem é Ruth Ware?
A autora é britânica. Nasceu em 1977 em Lewes, uma cidade do condado de Sussex (Inglaterra). Seu nome verdadeiro é Ruth Warburton. Sua especialidade, claro, é thriller de crime psicológico. Mas antes de fazer sucesso com A mulher na cabine 10 a autora escreveu 5 livros de fantasia YA sob o pseudônimo Ruth Warburton. Todos entre 2013-2014. Interessante ela usar o nome verdadeiro como pseudônimo né?!
Obras publicadas⠀
A autora escreveu até o momento 6 thrillers psicológicos, dos quais 4 foram publicados pela @ditorarocco Todos têm review aqui no blog. Em ordem cronológica são:
2015 – Em um bosque muito escuro
“Alguém irá se casar.
Alguém será assassinado.”
Sinope: O inesperado convite para a despedida de solteira de Clare, uma amiga de colégio de quem se distanciou na adolescência, deixa intrigada a jovem escritora de histórias de suspense Nora Shaw. Ao aceitar participar do encontro de fim de semana, numa casa de campo isolada, a retraída Nora é confrontada pelas recordações da época em que convivia com a exuberante Clare, a menina mais popular da escola, que a protegeu e apoiou durante o tempo em que estudaram juntas. No entanto, um episódio nebuloso afastou Nora de todos os colegas e amigos da adolescência, exceto Nina de Souza, outra convidada.
O cenário desolador onde se encontram participantes da festa sem alegria torna-se opressor a partir de diversos pequenos acontecimentos que incomodam a protagonista – talvez mais do que às outras personagens. Um desses choques é o anúncio de que Clare vai se casar com James, o primeiro namorado de Nora. Esta jamais esqueceu James, mesmo depois do rompimento, quando se mudou da cidade onde todos moravam.
Situações que permaneceram abafadas pela conveniência são reveladas a cada instante, na medida em que um crime for desvendado, colocando em dúvida qualquer certeza sobre decisões tomadas ou a fidelidade das amizades de infância. A sensação claustrofóbica experimentada pelos personagens também sufoca o leitor, que percebe, a cada página, o quanto a verdade se esconde sob aparência de cordialidade e gentileza.
Os temores de cada convidado, suas frustrações e suas ligações uns com os outros são peças de um mosaico cuidadosamente montado por Ruth Ware, que cria uma atmosfera inquietante neste thriller que lhe rendeu comparações com os principais nomes do novo suspense feminino, como Paula Hawkins e Gillian Flynn, e conquistou a crítica especializada, além da lista dos mais vendidos dos Estados Unidos e da Inglaterra.
- Leia a resenha de Em um bosque muito escuro
2016 – A mulher na cabine 10
“Há um assassino a bordo do Aurora Boreal.
Mas como detê-lo quando ninguém acredita em sua existência?”
Sinope: Lo Blacklock, jornalista de uma revista de turismo, é vítima de uma invasão domiciliar. Embora tenha saído praticamente ilesa da ocorrência, ela agora tem dificuldades para dormir e vive à base de ansiolíticos. Nesta fase conturbada de sua vida, Lo recebe um convite da revista em que trabalha para cobrir a viagem inaugural de um luxuoso navio, o Aurora Boreal. Uma ótima oportunidade para ser promovida e, quem sabe, se recuperar do choque sofrido.
O cenário no interior do Aurora é fascinante: cabines luxuosas, jantares esplêndidos e convidados elegantes. No meio de uma noite, no entanto, Lo acorda com um grito, corre para a janela e vê o que lhe parece um corpo sendo jogado ao mar da cabine vizinha à sua. Mas os registros mostram que ninguém se hospedara ao seu lado e que não falta ninguém da lista de passageiros.
Lo se recusa a duvidar de seus próprios instintos e começa uma investigação para encontrar qualquer prova de que foi testemunha de um assassinato. Exausta, abalada emocionalmente e desacreditada por todos os passageiros, que seguem viagem como se nada tivesse acontecido, ela precisa encarar a possibilidade de que talvez tenha cometido um terrível engano. Ou se convencer de uma vez por todas de que está presa em um navio com um assassino à solta.
Em um cenário claustrofóbico e inquietante, A Mulher da cabine 10 é um mistério clássico na tradição de Agatha Christie, capaz de manter o leitor atento até a última página, e que estabelece de vez Ruth Ware como um dos grandes nomes do suspense contemporâneo.
- Leia a resenha de A mulher na cabine 10
2017 – O jogo da mentira
“Quatro amigas e um jogo perigoso.
Talvez uma delas tenha quebrado uma das regras.”
Sinopse: Quatro amigas e um jogo perigoso. Talvez uma delas tenha quebrado uma das regras. Isa Wilde e suas três melhores amigas, Kate, Fatima e Thea, costumavam brincar de o Jogo da Mentira quando eram adolescentes em Salten House, um colégio interno no litoral da Inglaterra. Era um jogo com regras próprias, que girava em torno de inventar histórias perversas sobre professores e outras alunas.
Mas a brincadeira teve consequências desastrosas, o período escolar acabou em tragédia e escândalo, e as quatro amigas foram expulsas sob circunstâncias misteriosas envolvendo o desaparecimento do pai de Kate, Ambrose, um excêntrico e querido professor de arte. Quase duas décadas depois, um osso humano é encontrado no mesmo vilarejo litorâneo onde elas estudaram e no qual Kate ainda mora.
Na manhã seguinte, Isa, Fatima e Thea, as três outras mulheres do então inseparável quarteto, recebem de Kate o recado que sempre temeram, dizendo apenas: “Preciso de vocês.” Reunidas novamente naquele lugar onde viveram momentos inesquecíveis de sua juventude – as escapadas do campus, as belas lições de Ambrose, os encontros furtivos e as tardes passadas nadando no rio Reach –, essas quatro mulheres precisarão lidar com aquela descoberta que pode, literalmente, desenterrar um terrível segredo.
Em pouco tempo, torna-se evidente que uma delas quebrou uma regra importante do jogo: Nunca mintam umas para as outras. Intenso, imprevisível e com doses de suspense na medida certa, Ruth Ware constrói mais uma vez uma narrativa instigante em que histórias de vidas são contadas à medida que mistérios são revelados com uma tensão crescente, que prenderá o leitor da primeira à última página.
- Leia a resenha de O jogo da mentira
2018 – A morte da Sra. Westaway
“Todas as famílias têm seus segredos,
alguns valem até assassinato…”
Sinopse: Quando Hal Westaway recebe uma carta inesperada anunciando que ela herdou uma soma substancial de sua avó da Cornualha, aquilo lhe parece uma resposta às suas preces. Ela deve dinheiro a um agiota e as ameaças do sujeito estão cada vez mais agressivas: ela precisa botar a mão em dinheiro vivo o mais breve possível.
Existe apenas um problema: as avós de Hal morreram há mais de vinte anos. A carta foi enviada à pessoa errada. Hal sabe, no entanto, que as técnicas que usa para “ler” as pessoas através do tarô podem ajudá-la a conseguir esse dinheiro. Se alguém tem habilidade para comparecer ao funeral de um estranho e reivindicar um espólio que não lhe pertence, é ela.
Ao chegar à cerimônia, porém, Hal percebe que há algo muito, muito errado a respeito de toda aquela situação, e a herança está no centro de tudo. Mas Hal Westaway fez sua escolha, e não pode voltar atrás. Ela precisa continuar ou arriscar perder tudo. Até mesmo a própria vida.
Uma velha casa, uma governanta assustadora, conflitos familiares e dilemas morais. Ingredientes clássicos que se tornam surpreendentes na voz de um dos grandes nomes contemporâneos do suspense, Ruth Ware.
- Leia a resenha de A morte da Sra. Westaway
2019 – The turn of the key (não publicado no BR)
“Mostrava uma casa, com quatro janelas e uma porta da frente brilhante, não muito diferente de Heatherbrae. As janelas estavam pintadas de preto com exceção de uma, que mostrava um pequeno rosto pálido espreitando na escuridão.”
Sinopse: Rowan Caine está desesperada. Na prisão, ela enfrenta todos os dias o terror do que viveu e do que lhe aguarda caso não consiga provar sua inocência. É por isso que decide escrever para o famoso dr. Wrexham, conhecido entre as detentas como o advogado das causas impossíveis.
O problema é que descrever os acontecimentos que levaram à sua prisão não é uma tarefa nada fácil. Rowan tenta explicar tudo o que aconteceu — desde sua chegada à impressionante Residência Heatherbrae, com o aplicativo que controla as luzes, a geladeira e mesmo as câmeras presentes em cada canto da casa, até as crianças de quem deveria cuidar, muito diferentes da imagem idílica que os patrões de Rowan pintaram durante a contratação.
A cada dia que passa, Rowan se vê mais e mais envolvida na atmosfera sufocante. Sozinha com crianças determinadas a afastá-la, sem ninguém mais com quem contar além do caseiro misterioso, a babá começa a ver e ouvir coisas. Apesar de sua personalidade cética, ela não consegue deixar de se perguntar se os rumores que correm pela vila a respeito de assombrações são verdadeiros…
Um thriller cheio de reviravoltas no estilo impecável de Ruth Ware, A volta da chave vai agradar a fãs de mistério, dos clássicos de Agatha Christie até Garota exemplar, e deixará o leitor na dúvida até literalmente a última página.
- Leia a resenha de A volta da chave
2020 – One by one (lançamento em breve)
Sinopse: Snoop é o novo app do momento para quem gosta de música, criado por uma startup londrina que está no auge. Com a intenção de que todos confraternizem e fiquem a par das novidades da empresa, seus funcionários são convidados para um retiro corporativo em um chalé remoto nos Alpes franceses.
O grupo sai para esquiar, apesar do mau tempo, que causa insegurança em alguns deles. Mas Eva, uma das funcionárias, não consegue voltar. Com o auxílio do aplicativo, que permite que ela seja rastreada, o sinal do seu celular é localizado na base de um penhasco, e os colegas deduzem que ela não deve ter sobrevivido.
Para piorar, a tempestade de neve causa uma avalanche, que mantém todos os demais ― incluindo Danny e Erin, a dupla responsável pela administração do chalé ― presos e sem nenhum contato com o mundo exterior.
Agravando a tensão gerada tanto pelo confinamento da equipe quanto pelo debate sobre uma iminente oferta de compra da empresa, outro funcionário, Elliot, aparece morto no quarto, com o computador destruído. Nesse momento, todos ficam apavorados e percebem que a provável morte de Eva na neve pode não ter sido um acidente.
Em um claustrofóbico jogo de gato e rato, Ruth Ware brinda o leitor com mais um suspense cheio de adrenalina, ambientado em um cenário invernal que poderia ser aconchegante no calor de uma bela lareira, não fosse pelos arrepios provocados pela sombra da morte que espreita.
Quem gosta de adaptações saiba que foram comprados os direitos dos livros Em um bosque muito escuro, O jogo da mentira e A mulher na cabine 10. Incrível não? \o/
Agora me conta, conhece a Ruth Ware? Tem curiosidade em assistir alguma adaptação? Quer ver outro autor nesse quadro? É só deixar nos comentários! Ótima semana 🤗
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