Vida Nômade, Infância, Fotografia e Smartphone
Oi gente, tudo bem com vocês? Este ano está passando tão rápido, já se deram conta que estamos em outubro? Mês das crianças. Daqui a pouco estamos nos preparando para o Natal. Hoje, em especial, vim contar um pouquinho como foi ser uma criança do interior que nem sabia da existência de Smartphone ou celular.
Quem já leu a aba “Sobre“, percebeu que desde criança sempre me mudei de cidade. Morei em vários estados e depois de adulta, devido ao meu trabalho, isso continuou sendo uma constante. Já morei no RN, RJ, MS, MG e também já viajei para outros lugares como BA, SP, RS e Argentina. Mas, um lugar que sempre traz boas recordações é o Paraná.
Você já teve a sensação de que não importa para onde viaje, sempre que retorna para aquele lugar é como se fosse sua casa? É assim que me sinto na cidade de terra vermelha (pesadelo da minha mãe haha). Mais pra frente explico o porquê.
Quando meus pais se separaram, tinha 3 anos. Não conheço meu pai pessoalmente, apenas por foto. Nunca tivemos contato. Nem depois de adulta. Mas, isso é assunto para outro post. Depois da separação, minha mãe voltou a morar com meus avós e como ela trabalhava, eles cuidaram de mim e da minha irmã.
Um tempo depois, quando tinha uns 7-8 anos, minha mãe conheceu meu padrasto e eles decidiram se casar. Minha mãe ficou grávida da minha irmã mais nova. Foi aí que começou nossa vida “nômade” haha. Somente quem já conheceu tantos lugares, sabe o quanto viajar é incrível. Experimentar comidas diferentes, ouvir sotaques, aprender outra cultura, cada estado, cada cidade é um novo aprendizado.
É provável que para outras crianças essa adaptação fosse complexa, ainda mais pelo fato de trocar de escola constantemente, se adaptar aos professores, acompanhar as matérias, além do exercício de fazer novos amigos. Na minha opinião, esse aspecto foi o mais delicado. Mudar com certa frequência nos ensina a não criar raízes.
Antes do Paraná, moramos no Rio de Janeiro e confesso que meu sonho era ter ido num programa da Xuxa. Tudo bem, que hoje ela não pareça tão simpática ou carismática, mas já viram os programas mais antigos? As crianças amavam estar perto dela. Meu disco favorito é Xou da Xuxa 3. Lembro que minha avó comprou esse, do Balão Mágico e mais alguns que não lembro.
Aliás, foi por acompanhar a Simony que conheci a Patrícia Marx. Lembram do Trem da Alegria? Ela era integrante. Minhas músicas favoritas são Certo ou Errado, Sonho de amor e Festa do amor. Há quem diga que seu estilo mudou bastante. Sigo gostando das músicas mais antigas, claro. No YouTube tem a coletânea que vale a pena ouvir!
Então, voltando ao Paraná. A primeira cidade que moramos foi Colorado. É uma cidade pequena, com +/- 25 mil habitantes. Mas quando se é criança e tudo é novo, algo tão pequeno parece mais a Times Square no Réveillon. Nós moramos numa casa tão grande, tão ventilada. As vezes tenho impressão de que era uma chácara, porque no quintal tinha pé de manga, de laranja, de limão, horta, o maior quintal que tivemos minha vida inteira.
Embora a cidade fosse pequena, lembro que logo fizemos amigos. Aliás, amigas. Lembro de duas em especial: Juliana, que morava do lado direito e Érika, que morava em frente. Tinha 8-9 anos e me lembro nitidamente o quanto elas eram divertidas. É minha lembrança mais antiga sobre amizade.
Ainda que tenha passado tanto tempo, quando fecho os olhos consigo lembrar delas e das nossas brincadeiras na rua. Uma em especial, lembro até hoje. Não tínhamos computador, celular, ou mesmo videogame, aliás nem sonhava que existia. Mas eu pegava uma folha sulfite, enrolava, colocava no chão e simulava que estava “digitando” numa máquina de escrever. Fazia barulho igualzinho (risos). Tinha 8 anos e já me imaginava trabalhando com isso.
Hoje, quando me recordo disso, fico impressionada principalmente por ter me tornado blogueira. Por ser influenciadora. Pelo meu trabalho ser produzir conteúdo. Escrevendo, fotografando, gravando vídeos, etc. Tudo teve início com uma simples folha sulfite.
Foi em Colorado também que surgiu minha preferência por músicas antigas. Sim, sou amante de Bon Jovi, A-Ha, Erasure, Abba, Bárbara Streisand, Paul Young, Pet Shop Boys, Alphaville, Depeche Mode, Tears for fears, Eurythmics, está tossindo por causa da poeira? haha. Meus pais sempre faziam almoço/churrasco aos finais de semana e convidavam os amigos, então tocava de tudo, inclusive música sertaneja.
Ou seja, o que ouvi com essa idade determinou tudo o que ouço hoje. Bandas britânicas, irlandesas, suecas. Com 14 anos já tinha ouvido todas as músicas do Abba. Também fui influenciada a ouvir Roxette, Cyndi Lauper e Madonna. Já prestaram atenção que os anos 80 tem músicas inesquecíveis?
Mas aí, me mudei para Porecatu. Outra casa, outra escola, outros amigos. Tudo era novo. Nesta cidade moramos em três casas diferentes, mas é da última que guardo mais recordações. Conseguem acreditar que na minha rua tinha 4 Érika? Surreal! Acredito que nem na escola nunca houveram tantas 🙂
As vezes penso que se pudesse voltar no tempo gostaria de estar no meu quarto, ouvindo minhas músicas e escrevendo poesia. Sim, desde novinha gostava de escrever. Eram diários, cadernos, guardanapos, se tinha papel e caneta eu transformava em texto.
Com tantas crianças na mesma rua era inevitável ficar na rua até tarde brincando. As brincadeiras que mais gostava? Polícia/ladrão. Pique esconde. Alerta. Queimada. Mas o que eu gostava mesmo era bet’s. Vocês não têm ideia de quantas latinhas já foram perdidas nessa brincadeira haha. E as bolinhas? Nem se fala. Até hoje quando nos encontramos as brincadeiras são o nosso assunto preferido.
Sem dúvida, tive uma infância bem divertida. Ainda lembro de algumas crianças que moravam na minha rua. Andréa, Andreza, Pablo, Érica, Aline, Sérgio, Alan. Alguns até gostavam de subir no pé de manga junto comigo ou chupar limão com açúcar. Sim, isso era muito divertido quando éramos crianças.
Naquela época (me sinto falando como uma senhora haha) celular não tinha tanta importância como hoje. As crianças se conheciam de verdade. Nos encontrávamos na rua e passávamos o tempo conversando, brincando, andando de bicicleta, jogando bola. Engraçado não lembrar de crianças com videogame.
Hoje em dia, o acesso à tecnologia é mais fácil. A Black friday 2019 em especial traz diversos modelos de smartphones, permitindo ao usuário escolher aquele que melhor atenda às suas necessidades. O KaBuM!, loja que reúne as melhores ofertas quando falamos em smartphones, participa dessa ação. Sua política preza por bons preços e rapidez na entrega, sempre priorizando o bom atendimento aos clientes. Aqui em casa é um misto de aparelhos. Meus pais usam Samsumg, meu namorado Motorola e eu iPhone. Quando comecei o blog usava Sony, mas quis experimentar Apple e foi amor à primeira vista 🙂
Por outro lado, a infância da minha sobrinha foi completamente diferente. Desde cedo foi acostumada a segurar o celular para assistir desenho, para mexer enquanto minha irmã trocava de roupa, sempre como uma forma de distração. Hoje ela sabe usar quase todas as funções, inclusive fotografar.
Aliás, não consigo imaginá-la subindo numa árvore, brincando de bola, correndo descalça pela rua, ou mesmo sentada na calçada com os amiguinhos. Quando não está no celular, está no computador ou então na Netflix assistindo séries. Incrível como a infância de hoje é completamente diferente.
As vezes me questiono como teria sido minha infância com tantos equipamentos eletrônicos. Se teria aproveitado tanto. Se teria tomado banho de chuva, ficado até tarde jogando bola, rasgado a roupa pulando cerca, ou ficado com os pés vermelhos de terra que era um terror para limpar (minha mãe que o diga).
Assim, se você nunca foi ou não conhece o Paraná, talvez nunca ouviu a expressão “pé vermelho“. Chamamos assim quem nasceu em Londrina ou no interior do Paraná (Porecatu, Florestópolis, Centenário do Sul, Bela Vista do Paraíso, Primeiro de Maio, Rolândia , Arapongas, Apucarana). Isso porque a terra da região tem coloração vermelha, ou seja, quando as crianças brincam descalças os pés ficam “manchados”, o que é difícil limpar durante o banho. Esse é um dos motivos da minha mãe perder o sono haha.
Por mais avisos, chinelo, cinto, nada adiantava. Minha mãe virava as costas e estávamos novamente brincando na rua descalças haha. E não pense que era falta de chinelo, é que era mais divertido mesmo, principalmente quando jogávamos bet’s. Os chinelos atrapalhavam correr atrás da bola, ainda mais quando caía na grama.
Interessante lembrar que nunca gostei muito de frio, então não recordo dos dias frios quando morava no Paraná. Sabe do que lembro? De quando chovia. A rua em que morávamos era meio inclinada, então imagina a força que a água descia quando chovia. Nosso passatempo? Colocar todos os chinelos próximo ao meio fio e fazer uma represa haha. Aí “abríamos” as comportas e a água ia embora. Muito divertido!
Além das brincadeiras, tinha o colégio. Fazer novos amigos, conhecer os professores, a escola, mas sabe do que mais lembro quando o assunto é colégio? Da “merenda“. Durante todas essas mudanças estudamos em colégios públicos e particulares. Mas esse em especial me fez gostar da comida que era servida. Não sei no colégio de vocês, mas no meu tinha uma espécie de “cardápio” então todo dia era um lanche diferente.
Isto é, era servido macarronada, bolinha de carne com arroz, sopa de feijão com legumes, e às sextas (meu dia preferido) variava entre biscoito com chocolate quente, mingau com canela, ou ainda arroz doce. Sempre gostei muito de sobremesa, de qualquer doce em especial, então aguardava feliz a chegada da sexta-feira.
De acordo com as “tias” que serviam o lanche, não podíamos repetir (uma maldade, né? haha) então cuidávamos quando alguém não entrava na fila para lanchar e pedíamos para nós. Isso acontecia mais com as “sobremesas“, porém, quando a macarronada estava muito gostosa, pedíamos para repetir também haha.
Apesar de esse período do colégio ter sido meio turbulento devido à adolescência, mudanças no corpo, primeiro amor, milhões de dúvidas etc. Foi aqui que me encontrei como leitora. Lembram que comentei anteriormente que gostava de escrever? Pois é, comecei a ler com mais frequência e, inclusive, fiz minha carteirinha da biblioteca. Sempre pegava 3/4 livros e aproveitava o final de semana para terminá-los.
Fui uma adolescente bem analógica haha, sem celular, computador, videogame, ou qualquer outra tecnologia. O contato com esse universo começou bem depois. Desde que me lembro, minha mãe gosta de fotografar. Nessa época, ela tinha uma Yashica que usávamos em todas as viagens. De vez em quando ela me emprestava e foi assim que despertou meu interesse pela fotografia.
Logo depois de os meus pais comprarem outra câmera, eles me deram essa de presente. Sabe o que eu mais gostava? Levar os filmes para revelar. Hoje, fotografando com o celular, é possível ver as fotos na hora, mas naquela época eu tinha o maior cuidado porque eram apenas 36 fotos. Cada foto era pensada, cuidada, talvez esse seja um dos motivos de preferir fotografar durante o dia, a luz é melhor.
Por outro lado, fotografar hoje é muito mais fácil. Podemos encontrar tutoriais no YouTube, caso uma foto não tenha ficado legal podemos apagar, além da facilidade de encontrar smartphone com mais tecnologia. Muitas empresas aproveitam a Black friday para baixar os preços de alguns aparelhos e chamar atenção daqueles que sonham em trocar o aparelho por um melhor.
Então é isso, achei bem legal compartilhar com vocês como foi ser uma criança do interior, nômade e sem tecnologia. Como podem perceber, celular não fez parte da minha infância. Como foi a sua? Videogame, subir em árvores, o que mais lembra de quando era criança? Conta pra gente 🙂
Até o próximo post, Érika ♡
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Que post sensível e lindo! Adorei saber mais sobre a sua história. Eu passei a vida toda até hoje morando no mesmo lugar, então acho super interessantes relatos de quem já se mudou bastante assim de cidade.
Me indentiquei muito com o post, apesar de haver diferenças em nossas linhas. Amo esse sentimento de voltar no tempo e refletir!
Que post mais maravilhoso e gostoso! Nossa, mergulhei nessa sua breve história de vida <3 compartilho algumas das suas lembranças de infância, algumas um pouquinho diferente, por exemplo em vez chupar limão col açúcar, eu chupava pé de cana na chácara da minha avó hahaha aaaai que tempo bão!
Oi Érika! Eram épocas bastante diferentes mesmo… Só fiz duas mudanças apartamento/casa e foram para o mesmo bairro…
Que post mais gostoso, menina!
Eu me senti ABRAÇADA quando você falou que aos 14 anos conhecia todas as músicas do ABBA porque foi nessa época que eu comecei também e eles foram minha banda favorita da adolescência! Lembro de um trabalho de inglês que cada um escolhia uma música e fazia algumas atividades sobre ela, a minha foi Dancing Queen e obviamente quase ninguém conhecia, hahahaha! Na verdade essa é minha música mais querida, da vida, até hoje.
Ao contrário de você, porém, minha adolescência não foi tão analógica. Não tive muitos amigos nessa época e foi quando comecei a usar internet, criei não só meu primeiro blog mas também o atual. É legal como desde tão novas a gente já demonstra quem vai continuar sendo por muito e muito tempo…
E agora fiquei curiosa: você tem algum contato com essas duas amigas mais antigas? Já as encontrou nas redes sociais? Poxa, ia ser tão legal!
Que post fantástico, Érika! Lendo seu post me fez perceber que minha infância fica bem no meio termo entre ser uma millenium criada a ~leite com pêra~ e uma moleca solta hehe. Eu passeava, corria e brincava muito, mas meus pais sempre foram protetores, então eu estava às vistas deles enquanto fazia tudo isso. Acho que os momentos mais felizes da minha infância foram passados em cidades próximas que eu visitava com minha família <3
Acho que eu fui uma criança bem intermediária entre a analógica e a digital. Na minha infância, não tinha muito acesso a tecnologias porque meus pais não tinham condição financeira, mas também não brincava muito an rua porque morávamos em um bairro perigoso. Quando o cenário mudou um pouco e melhoramos nossas condições de vida, eu tive o melhor dos dois mundos: videogames E amiguinhos para brincar na rua! acaba que o que foi mais constante na minha vida desde sempre foram os livros…
Ler seu post me fez perceber que aproveitei pouco a minha infância. Eu fui feliz, mas era “criança de apartamento”. Não me mudava muito e ficava mais em casa. Mas apesar de tudo eu aproveitava mais o meus momentos com meus pais, a vida sem a tecnologia era mais alegre e feliz.
Erika, amei ler mais sobre você e sua história! Pensar em me mudar é algo que me apavora um pouco. Eu gosto de criar raízes, mas também sei que mudanças são necessárias.
É estranho pensar que na infância de muitas pessoas não haviam aparelhos eletrônicos. Eu quando criança, não tinha celular, mas ficava horas jogando no computador e conversando no MSN, adorava tirar fotos na câmera da minha mãe e assistia muita TV. Eu não podia sair na rua para brincar, pelo perigo mesmo, que não era tanto como hoje, mas já era grande.
Fico imaginando como seria minha infância se eu não tivesse nada de tecnologia e se pudesse ficar até tarde brincando na rua…
Oi Érika,
Seu post me trouxe uma grande sensação de nostalgia, foi como voltar alguns anos atrás e poder visualizar a minha própria infância. Eu também cresci me mudando muito de cidade, até os meus 10 anos, tinha mudado de mais de 20 casas diferentes, quase uma nômade haha E por meus avós morarem em sítios, estava sempre indo ficar com minha tia e meus sobrinhos, o que me proporcionou momentos incríveis de tomar banho de chuva, brincar na terra, me divertir. A tecnologia só foi fazer parte da minha vida bem depois e sei que se a tivesse na época não teria aproveitado tanto como deveria, como vejo acontecer com a minha sobrinha, por exemplo. Quanto a Kabum que citou no post, já conheço e gosto muito do trabalho deles, inclusive. Hoje, os aparelhos eletrônicos são quase como essenciais, mas relembrar as origens é sempre bom. Amei o post!
Beijos!
Tenho tantos momentos marcantes da infância. Justamente quando a vida com tecnologia não atrapalhava tanto os momentos em família.
Esse é um daqueles posts que dão gostinho de ler, principalmente quando se é apaixonado por viagens e experiências culturais. Imagino que você e sua família tenham uma cultura muito enriquecida por conta desta vida nômade que tiveram. <3
Viajar deve ser mesmo incrível. Amo conversar sobre as brincadeiras de criança. Vendo as crianças de hoje, elas não aproveitam metade do que nós que não tivemos acesso a tecnologia quando crianças.
Érika, que DELÍCIA de post, gente!!!
Eu leio alguns posts seus, e visito o blog algumas vezes. Mas jamais imaginaria o quanto temos em comum. Eu também me mudei muito, e tenho diversos amigos espalhados pelo Brasil e pelo mundo.
Ao contrário de você, passei o resto da infância e início da adolescência no interior de SP.
Quando fui para o Paraná eu já era uma jovem de quase 21 anos. Hoje voltei pra MG, para Belo Horizonte, mas trouxe um pé vermelho de recordação eterna do Paraná (meu filho caçula).
Seu post é um refrigério para épocas tão tecnológicas. Eu amei demais ler sua história e saber o tipo de música que você mais gosta. A gente tem mesmo bastante coisas em comum.
Grande beijo!!
Carol
Adorei seu post e as fotos estão muito bonitas. Ainda quero visitar esses lugares.
Nossa, eu fiquei impressionado com a quantidade de lugares que você já morou. Como é para você se mudar? Para mim é sempre tão difícil, mesmo quando é dentro da mesma cidade. Despedidas são tristes 🙁
Olá Erika, me identifiquei com o seu post, pois já morei em três estados e realmente quando voltamos a nossa terra natal é como se estivéssemos voltando pra casa. O bom de tudo isso é a nossa cultura que se enriquece através do conhecimento de outras culturas. Bjs
Olá!
Não troco minha infância com pés machucados e pernas marcadas por nada no mundo. Gosto de celular, mas acho ele superestimado demais, porque ele e qualquer outro aparelho tecnológico diminui a capacidade de desenvolvimento de socialização de crianças e adolescentes e isso é bem evidente.
Lembro da minha infância com ternura e amor. Queria retornar lá por uma semana.
Ah, eu detesto a Apple haha
Beijos
Eu nasci e cresci em cidade grande, e moro no mesmo lugar desde quando nasci, que é uma rua super movimentada que não dá pra brincar, mas sempre ia para casa dos meus primos e brincávamos muito de bola na rua, e várias brincadeiras. Amo viajar, apesar de não fazer isso com tanta frequência, conhecer novas pessoas e sotaques é incrível!
Adorei poder ficar sabendo de todas essas informações e curiosidades que compartilhou aqui com a gente sobre a sua vida ” nômade”. Eu também sou uma pessoa “viajada” rsrs. E entendo, realmente é uma experiência incrível e enriquecedora de tantas formas. Confesso que eu também nunca tive uma relação ou conexão com “meu pai”. Na verdade, ninguém nunca mereceu esse título. Enfim, nunca me fez falta. 😊 Sempre me inspirei na força e na independência da minha mãe. Meu trabalho dos sonhos, é um que me permita viajar bastante também. Haha. E eu já quis muito ir ao programa da Xuxa também rs’.
Olá! Como vai, Érika! Quanto tempo! Bom, memórias de infância é algo que geralmente, quando boas, nos causam certo saudosismo gostoso e mexe com o cérebro, trazendo lembranças infinitas! E vc tem variadas, de diferenças culturais incríveis! De fato, uma vida nômade! Realmente aproveitávamos bastante! Não é que hoje seja ruim,mas penso que a nossa infância foi mais saudável! Saudades da minha infância…
Seu post está lindo e emocionante! Bjs
Oi!
Tenho poucos momentos marcantes na infância, éramos bem pobres e quase não existia dia das crianças ou natal… Mas graças a Deus hoje podemos dar aos meus sobrinhos o que não tivemos…
Como viagens e aparelhos eletrônicos que hoje é impossível ficar sem.
Eu nunca viajei, mas morro de vontade, mas confesso que a parte de experimentar comidas diferentes me assusta um pouco pois sou fresca demais pra essas coisas hehehe
Realmente, a infância de hoje em dia é tão diferente que chega a assustar. Meu primo de 1 ano grita com você se vc tirar o celular dele!!!
Olá, belas lembranças de infância.
A minha não foi assim tanto que procuro não recordar. Mas valeu… aprendi a deixar ou criar boas recordações para meus filhos e netos.
Sou apaixonada por viagens também! Conhecer culturas, gostos e novidades pra mim é fantástico. A tecnologia é MUITO importante (se não, nem estaríamos aqui rs), mas saber quando se desconectar é fundamental para aproveitar os bons momentos da vida. Beijo! ♥
Olá Erika, prazer 🙂
Amei seu post e seu blog mais ainda , lendo assim deu até saudades dos bons tempos que não volta mais , eu acho que em questão de vida, tv, filmes, desenhos, coisas , a melhor época foi dos anos 90/2000 a 2009 , muito nostálgico e apesar de tantas mudanças em sua vida acho que isso foi bom para seu crescimento . Um Abraço <3
Adoro viajar, conhecer novas culturais com isso aprender a respeitar as diferenças, por incrível que pareça conheço vários estados e até países, menos o Paraná. Quem sabe um dia não faça uma viagem para lá? Mas o fato que nossa infância sempre marcar nossas vidas, pois quase sempre são nossas melhores lembranças. Abraços perfumados!
Oi Erika.
Viajar está no seu sangue… Sua história é cheia de aventuras e muita coisa bacana, não deixa de ser um livro.
Eu morei em Curitiba, e sou apaixonada pelo PR, confesso que o que mais sinto falta é a gengibirra, bebida típica parananense.
Guria,
temos várias coisas em comum, também tive uma infância nômade, também me apaixonei pelo Paraná, e cresci com Xuxa, Trem da Alegria, Madonna, Roxette. Lembro de brincar muito na rua, uma liberdade que hoje minha filha só tem quando viajamos.
Confesso que ainda seguro bastante o uso do celular, e tentamos incentivar a criatividade através de outras brincadeiras, resgatando um pouquinho da nossa própria infância.